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HBR planeja acelerar projetos com parceiros

HBR planeja acelerar projetos com parceiros

31 de Janeiro de 2022

Agostinho, da HBR, diz que 2022 será dedicado à construção, ao desenvolvimento e à gestão, mas não descarta a venda de ativos “se houver oportunidade” — Foto: Divulgação

Dez anos após sua criação e um ano depois de captar, em sua oferta inicial de ações (IPO), R$ 729,6 milhões, a empresa de propriedades comerciais HBR Realty vai concentrar as atenções, em 2022, no desenvolvimento de projetos adquiridos e resultantes de parcerias fechadas.

Em julho, a HBR fechou com a Cury acordo de preferência para executar e desenvolver, em conjunto com a incorporadora, áreas de empreendimentos consideradas não residenciais e fachadas ativas para uso comercial. No mês passado, a companhia comprou da Cyrela, por quase R$ 285 milhões, unidades com esse perfil em projetos de uso misto a serem desenvolvidos na capital paulista.

“O momento é de digerir o bezerro que a sucuri engoliu”, disse ao Valor o diretor presidente e de relações com investidores da HBR, André Agostinho. O ano de 2022 será dedicado, segundo o executivo, à construção, ao desenvolvimento, à gestão e, “se houver oportunidade”, à venda de ativos.

A HBR desenvolve centros de conveniência, com a marca ComVem, que farão parte, por exemplo, de empreendimentos da Cury e das áreas adquiridas de projetos da Cyrela. Há atuação em prédios corporativos de alto padrão, com destaque para um edifício na avenida Faria Lima, nas proximidades da Juscelino Kubitschek, na zona Sul da capital paulista. Em shopping centers, três empreendimentos estão em operação e um em desenvolvimento. A companhia responde pela consultoria imobiliária de um fundo lastreado em prédios corporativos localizados em São Paulo, São Bernardo do Campo (SP), Osasco (SP) e no Rio de Janeiro (RJ).

Ativos dos segmentos hoteleiro, de garagem e “self-storage” (locação de espaços para armazenagem) integram o portfólio da HBR. Segundo Agostinho, há intenção de desinvestimento nesses ativos, seja por meio da constituição de novo fundo imobiliário, quando houver melhora das condições de mercado, ou de venda direta para investidores.

A holding Hélio Borenstein S.A - Administração Participações e Comércio é a maior acionista da companhia, assim como da incorporadora Helbor. Em janeiro de 2012, a HBR foi constituída como empresas de propriedades comerciais para gerir os imóveis que a família possuía para obtenção de renda por meio de aluguel.

Em 2013, a gestora Dynamo fez aporte na HBR e passou a deter 45% - a família Borenstein continuou majoritária, com 55%. No ano passado, a empresa de propriedades comerciais abriu capital. A holding Hélio Borenstein segue como maior acionista, atualmente com fatia de 34,11%.

Um dos imóveis que integraram a carteira da HBR desde o início se localiza na esquina das ruas Pedroso Alvarenga e Renato Paes de Barros, no Itaim Bibi, na zona Sul da capital paulista. O local, ocupado pelas Lojas Americanas, abrigou a primeira unidade da Blockbuster no Brasil, e dará lugar a um prédio corporativo a ser entregue em 2024.

Outro projeto de lajes corporativas em desenvolvimento pela companhia faz parte de um empreendimento de uso misto, que inclui centro de convenções e mall, e está situado em Pinheiros, na zona Oeste de São Paulo, com conclusão prevista para o próximo ano. Em parceria com a Barzel, a empresa vai erguer um prédio corporativo na Chucri Zaidan, na zona Sul, a ser entregue em 2024.

No segmento de centros de conveniência, a companhia tem 25 unidades em operação e 30 sendo desenvolvidas. “Nossa ideia é ter 150 unidades ComVem na Grande São Paulo”, diz Agostinho. Além de oferecerem estacionamento, wi-fi e banheiros, esses empreendimentos funcionam, segundo o executivo, como pequenos centros logísticos, com a função de “last mile”, ou seja, último ponto do produto antes de ser entregue ao cliente, em compras feitas mesclando o varejo digital e físico. Esses pequenos centros comerciais têm de cinco a 80 lojas e tamanho total de 500 m2 a 10 mil m2.

Entre as estratégias para crescer no segmento de centros de conveniência, está a aquisição de terrenos em parceria com a Helbor. Nesse caso, a HBR fica com áreas para a construção de fachada ativa de lojas dos edifícios, no equivalente à parcela de 10% a 20% do potencial construtivo total. “Com a Cury, vamos desenvolver fachadas ativas em empreendimentos em que isso faça sentido. Fizemos três aquisições da Cyrela para esse tipo de produto”, acrescenta Agostinho. (Chiara Quintão, Valor Econômico)

Matéria completa no link: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/01/24/hbr-planeja-acelerar-projetos-com-parceiros.ghtml

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